Viçosa registra mais três casos de Chikungunya

Na última semana, Viçosa registrou mais três casos de chikungunya e outros quatro de dengue, totalizando 58 positivos para doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que intensifica sua proliferação nos períodos mais quentes do ano, como no verão. Não foram registrados casos de Zika. Os dados são do Boletim Epidemiológico e foram divulgados pela Prefeitura de Viçosa na última quinta-feira (20).
De janeiro pra cá, foram notificadas cerca de 200 suspeitas de dengue e nove de Chikungunya, sendo que, do total, 106 foram descartadas e 51 estão em investigação. O número se soma a outras 38 notificações referentes ao primeiro mês do ano.
Além disso, conforme dados referendados pelo Sistema de Informações de Agravos de Notificação - SINAN, o município apresenta baixo risco de infestação.
Mesmo assim, segundo o Departamento de Vigilância Ambiental da Prefeitura de Viçosa, em relação ao número de casos, o município se encontra em situação de médio risco. O Comitê leva em conta a quantidade específica de casos, sendo que, de zero a 76 casos, há um baixo risco de incidência, de 77 a 229 casos, um médio risco, de 230 a 382 casos, um alto risco e acima dos 383 casos é considerada situação de emergência.
A PMV continua reforçando que a principal ação de combate ao vírus é a eliminação de focos de reprodução, como recipientes com acúmulo de água parada, ato que deve ser realizado pela própria população.
Os viçosenses que sentirem sintomas, como manchas vermelhas no corpo, febre, dores de cabeça e dores atrás dos olhos, a prefeitura orienta que procurem a Unidade Básica de Saúde mais próxima para atendimento e realização de exames, conforme orientações dos profissionais de saúde.
Registrados 87% menos casos de dengue
No último dia 12, o município registrou um número de casos de dengue 87% menor em relação ao mesmo período em 2024. Na 10ª Semana Epidemiológica daquele ano, Viçosa registrou 371 casos, enquanto que, em 2025, foram confirmados 48, conforme também dados divulgados pelo Boletim Epidemiológico.
Houve ainda alteração no risco de transmissão diagnosticado. De acordo com o Comitê de Enfrentamento à Dengue de Viçosa, o município registrava um alto risco em 2024. Já este ano, o risco de infestação é considerado médio.
Os dados levam em consideração o número de casos confirmados e o índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão.
Vale lembrar que 2024 registrou a maior epidemia de dengue no Brasil, com um total de 11 milhões de casos e quatro mil mortes, o que mostra que o aumento dos casos não ocorreu somente em Viçosa, mas em todo território nacional. Naquela época, o contexto das extremas mudanças climáticas e a falta de chuvas influenciaram na maior propagação do mosquito e do vírus.
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